CBBS denuncia ingerência esportiva em Mundialito

"A realidade é assustadora". A afirmação de Andrey Valério, eleito recentemente para a presidência da Confederação Brasileira de Beach Soccer, após indicação de 17 das 22 federações da modalidade, expõe uma crise do esporte no país. O potiguar, que vai comandar a entidade nos próximos quatro anos, quer viabilizar a regulamentação da profissão junto ao Ministério do Trabalho. Também pretende chegar a um entendimento e pôr fim ao impasse criado pela Confederação Brasileira de Futebol, que é reconhecida pela Fifa e Conmebol para representar o país nas competições internacionais com a seleção brasileira de futebol de areia e que indicou, em maio deste ano, a Confederação de Beach Soccer do Brasil como representante da modalidade no país.
Para Andrey Valério, há uma "ingerência esportiva" na modalidade do país. Entre os dias 21 e 23 de outubro, foi realizado um Mundialito de Beach Soccer na praia do Gonzaga, em Santos. A competição teve a presença das seleções do Brasil, Itália, Japão e México. A seleção brasileira venceu o torneio na decisão contra os italianos. Fora da areia, a organização do evento foi conduzida pela Federação Internacional de Football 7 Society, provocando a estranheza da Confederação Brasileira de Beach Soccer. O presidente da CBBS critica a escolha de uma entidade de futebol society para realizar uma competição de futebol de areia. Outro questionamento é sobre o montante destinado para o torneio, que chegou a R$ 849.300.
"Para terminar de fechar essa história absurda, houve um Mundialito de beach soccer com as presenças de Brasil, México, Japão e Itália. Infelizmente, a realidade é trágica e muito assustadora, porque quem realizou o evento foi a Federação Internacional de Futebol Society. A modalidade de society é praticada em grama sintética, com sete jogadores. Essa entidade fez um Mundialito de beach soccer e, achando pouco, publicizou em seu site. Dentro da lei de incentivo de esporte do Governo de São Paulo, foram captados R$ 849.300 para fazer o evento. Esse processo é como se a Confederação Brasileira de Vôlei organizasse o campeonato de futebol. Quais são os pré-requisitos? A nossa intenção é buscar do Ministério Público de São Paulo auxílio para encontrar explicações para esse caso", completou.
Por Jocaff SouzaGlobo esporte Natal

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